A 15ª edição do Prêmio Innovare foi lançada nesta quinta-feira (8), em cerimônia realizada no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A presidente do STJ, ministra Laurita Vaz, fez um pronunciamento em que destacou a importância do evento que identifica, premia e divulga iniciativas inovadoras para a modernização, qualificação e democratização do sistema judicial brasileiro.
Além de Laurita Vaz, participaram da solenidade de abertura do evento o vice-presidente do STJ, ministro Humberto Martins; a presidente e o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministros Cármen Lúcia e Dias Toffoli; o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Batista Brito Pereira; o ministro do STF Roberto Barroso; a procuradora-geral da República, Raquel Dodge; o presidente do Conselho Superior do Instituto Innovare e ministro aposentado do STF, Carlos Ayres Britto, e o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Cláudio Lamachia, além de outras autoridades e convidados.
Combate à corrupção
Em 2018, o prêmio dará destaque a iniciativas de prevenção e combate à corrupção ou que busquem dar mais transparência ao poder público. As inscrições podem ser feitas em seis categorias: Tribunal, Juiz, Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia e Justiça e Cidadania – esta última aberta a qualquer pessoa, organização ou empresa.
“O cidadão de bem deste país está se sentindo afrontado e ao mesmo tempo desafiado por essa sequência de revelações de corrupção em vários segmentos da sociedade”, disse a presidente do STJ. Segundo Laurita Vaz, a atuação conjunta de magistrados, membros do Ministério Público e advocacia é imprescindível, pois chegou o momento de o país “encarar suas chagas e trabalhar para curá-las”. A sociedade brasileira, acrescentou a ministra, “conta com essa frente de combate, esperançosa por mudanças”.
Inscrições
Os interessados em apresentar práticas inovadoras, que beneficiem a Justiça do Brasil, devem acessar o site do Instituto Innovare até o dia 30 de abril para fazer a inscrição.
Os projetos serão avaliados por uma comissão julgadora composta por 31 jurados, entre ministros do STF e do STJ, desembargadores, promotores, juízes, defensores, advogados e outros profissionais. A procuradora-geral da República Raquel Dodge e a cientista política e diretora de Pesquisas Jurídicas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Maria Tereza Sadek também farão parte da comissão neste ano.